segunda-feira, 8 de março de 2010

Cresci.

Eu percebi que cresci. É estranho, cresci por que sou mais criança, mais feliz, mais segura.

Quando vi, estava entendendo o momento dos outros, vendo que eles precisavam de espaço e não adianta o que eu falar, eles só verão quando escolherem isso. Posso achar que poderiam ver antes, se poupar de sofrimentos que eu mesma passei, mas não adianta.

Eu não consegui ver, ou melhor sentir. A gente pode ver, mas só entende quando sente. Não adianta nada disso, todos terão que passar por um longo caminho até que possam sentir. Eu estarei aqui, vou continuar falando, por mais inútil que seja. Vou dar colo, carinho, o que precisar.

É incrível o quanto a gente ama quando cresce. O quanto a gente se ama. O quanto a gente ama cada pequeno detalhe da nossa vida. Ama cada ser, por que a gente sente que tudo é amor e é impossível não amar com tanto amor dentro da gente.

É estranho ver que existe tanto amor, que se ninguém nos amasse, ainda assim eu seria amada. Não me faria falta. É claro que o amor que recebo é tão gostoso que faz cada minuto da minha vida melhor.

Não tenho mais vontade de casar, ter filhos, criar uma família. É estranho, isso sempre foi um sonho meu, um desejo íntimo. Agora quero apenas continuar na minha família, no meu ritmo. Não vejo espaço para homens, pra filhos...

Minha vida já esta cheia de coisas maravilhosas, tenho uma família enorme que é uma fonte de alegria sem igual. Tenho amigos carinhos e cuidadosos, que sempre estão dispostos a me proteger. tenho minhas noites prazerosas com conversas e outras coisas divertidas. Decididamente, não preciso e nem quero mudar tudo isso.

Pela primeira vez, sei que estou no meu espaço, no meu momento. Eu sou completa assim.

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