sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Meio-Termo


Acho tão elegante uma carta. Muito mais sensual que um e-mail. Bem mais próximo que um telefonema.

A ex que mais marcou (ele ou eu...) também prefere cartas... Ai começa a confusão, a guerra pelo uno, ser unica em toda uma vida, que inclusive tem um terço a mais de histórias que a minha...

Mas nessa guerra eu não quero deixar de ser eu. Tem hora que eu só preciso esquecer tudo isso e respirar, o ar da noite, a flor roxa na entrada do prédio.

Eu não suporto não ser única. Não suporto o meio-termo. Eu quero tudo. Se não tiver como, prefiro o nada. Os dois libertam. Já o meio termo aprisiona, cria grades invisíveis mais forte que adamantium.

O meio-termo me enjoa, me enfraquece, me consome...

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